Você tem vontade de criar conteúdo para a internet, mas só de pensar em começar já dá aquele frio na barriga? Medo do julgamento, da câmera, de parecer bobo ou até de virar piada pelas suas costas?
Olha, eu entendo bem esse sentimento…. Já passei (e ainda passo, confesso) por isso também. E é justamente por isso que quero dividir aqui com vocês como eu consegui me livrar dessas travas e como você também pode dar os primeiros passos, com medo mesmo.
O medo de começar a criar conteúdo é mais comum do que parece. É que nosso cérebro é uma máquina incrível, mas também é um pouquinho preguiçoso: ele foi treinado para repetir padrões e evitar o desconhecido. Sempre que a gente se coloca diante de algo novo, como gravar um vídeo, postar o primeiro carrossel educativo ou abrir um canal no YouTube, ele acende o alerta vermelho.
O que acontece? Você começa a inventar mil desculpas para se manter seguro:
Esses pensamentos parecem muito reais, mas no fundo são só estratégias do cérebro para te impedir de sair da zona de conforto. É como se ele dissesse: “Ei, aqui onde estamos é mais seguro. Não inventa moda, não se arrisca.”
Só que a grande pergunta é: qual é o perigo real de se expor na internet? Nenhum. O que está em jogo não é sua integridade física, nem sua sobrevivência. O risco é só de enfrentar olhares ou julgamentos, que, na prática, quase nunca são tão cruéis quanto você imagina.
É aqui que entra o ponto-chave: identificar qual é o medo que te paralisa.
Quando você nomeia esse medo, ele perde força, porque vira algo concreto, que você pode encontrar ferramentas para contorná-lo. O primeiro passo para vencer é parar e se perguntar: “O que exatamente está me travando?”
A partir do momento em que você entende de onde vem esse bloqueio, você começa a perceber que ele não tem tanto poder assim.
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Você tem uma ideia incrível, já imagina o vídeo pronto, a legenda perfeita, os comentários chegando… mas quando vai executar, nada parece bom o bastante. O vídeo não é cinemático o suficiente, o texto não sai do jeito que você queria, a imagem não combina com a estética que você idealizou.
Aí você desiste de postar.
Você diz pra si mesmo que é criterioso, mas na prática está arrumando desculpas para não começar, criando barreira imaginária entre você e o que poderia ser o início da sua jornada como criador. Você fica preso naquele ciclo eterno de preparar, revisar, refazer… e nunca publicar.
Mas, entenda uma coisa: seus primeiros conteúdos nunca vão ser seus melhores conteúdos. E ainda bem.
Porque é só postando (e postando bastante, com consistência e, principalmente, resiliência) que você vai aprender, ganhar ritmo e melhorar. Nenhum criador começou sendo ótimo, nem aquele que você admira hoje.
Pra vencer o perfeccionismo, a solução é simples: fecha os olhos e aperta postar.
Quanto antes você começar, antes você vai acumular a experiência e o repertório que você precisa ter para construir sua segurança.
Você já deve ter passado por isso antes: você abre o feed, vê aquele criador que já tem milhares de seguidores, uma estética impecável, vídeos super bem editados… e pensa:
“Meu conteúdo nunca vai ficar tão bom quanto o dele.”
Mas sabe o que acontece aqui? Você está colocando o seu ponto de partida ao lado do meio (ou até do auge) da jornada de outra pessoa. Não faz sentido, né?
Além disso, a comparação muitas vezes é injusta porque coloca coisas diferentes no mesmo balaio:
Cada um desses criadores tem bagagens, formações e habilidades totalmente distintas. E que bom que é assim! O valor do seu conteúdo está no que só você pode oferecer: seu conhecimento, sua experiência, personalidade e seu olhar único para o mundo. Ninguém no mundo é melhor que você em ser você.
Técnicas de edição, iluminação ou design são habilidades que você pode aprender com o tempo, ou até terceirizar depois, quando e se fizer sentido em algum momento. Mas o que você já tem agora é a sua voz e o seu jeito de se conectar com as pessoas.
A comparação se torna especialmente cruel porque nos faz esquecer do que já conquistamos. Você já parou para olhar para trás e perceber o quanto evoluiu nos últimos anos e até meses? Essa é a única comparação que realmente importa: você com você mesmo.
O maior segredo para perder o medo é bem simples, mas muita gente tenta fugir dele: você precisa fazer com medo (ou com vergonha) mesmo. Não existe mágica, não existe atalho. É só enfrentando a situação que o medo começa a diminuir.
É como quando eu falo com mulheres que têm medo de viajar sozinhas: ficar imaginando todos os cenários que podem dar errado não ajuda em nada, a única forma de ganhar confiança é embarcando, mesmo com um milhão de receios. A mesma lógica vale para a criação de conteúdo.
E a boa notícia é que você não precisa começar com algo grandioso. Comece pequeno, dê passos que pareçam leves:
O mais importante é criar o hábito de postar. Aos poucos, essa prática diária vai te dar mais segurança e aquilo que parecia impossível vai virar sua rotina.
E ainda tem uma verdade libertadora que a gente teima em esquecer: ninguém está prestando tanta atenção em você quanto você imagina. Pare de se dar tanta importância assim! A gente se coloca no centro dos holofotes, mas a verdade é que cada pessoa está ocupada com a própria vida, com seus problemas e afazeres.
Quer ver só? Então pensa comigo: quantos criadores você segue? Você lembra exatamente o que cada um deles postou ontem? Perdeu tempo do seu dia fazendo chacota deles? Provavelmente não. E isso mostra que você não precisa carregar o peso do “todo mundo vai reparar”. O que vai fazer diferença não é um único post, mas a sua consistência. É aparecer várias vezes, até que sua presença se torne familiar no feed das pessoas e elas criem uma relação com você, passem a gostar de te ver por ali.
Tem uma história que eu adoro porque mostra, na prática, como o julgamento dos outros pode ser cruel, mas também completamente irrelevante.
Uma vez, uma garota que ainda estava na faculdade de música resolveu que ia fazer de tudo para alavancar sua carreira como cantora. Ela fingia ser sua própria agente e ligava para os bares de Nova York tentando emplacar apresentações e shows. Ao perceberem esse movimento, um grupo de colegas criou uma comunidade no Facebook chamada:
“Stephanie Germanotta, você nunca vai ser famosa.”
Para muita gente, isso seria um baque capaz de enterrar um sonho. Imagina como deve ter sido duro ver aquilo. Ser ridicularizada publicamente por correr atrás daquilo que se quer.
Mas ela seguiu em frente. Continuou cantando em bares pequenos, escrevendo suas músicas, batendo de porta em porta até conseguir espaço. Essa menina hoje é conhecida como Lady Gaga, e ninguém sabe o nome das songamongas que criaram o grupo.
O que fez a diferença nessa história não foi só o talento ou o dinheiro. Embora, sim, ela tivesse ambos, tudo isso seria inútil se ela tivesse deixado o julgamento dos outros decidir o seu futuro. O mundo nunca teria visto aquele show icônico no Super Bowl.
É claro que eu não estou dizendo que você será a próxima estrela pop ou que vai cantar para milhões de pessoas em Copacabana. Mas essa história serve para lembrar que quem ri dos seus sonhos hoje, amanhã pode estar aplaudindo suas conquistas.
No fim, esse tipo de julgamento diz mais sobre as pessoas que o fazem do que sobre você. O que realmente define o seu caminho é a sua capacidade de seguir em frente, mesmo quando tentam te dizer que não vai dar certo.
Se tem uma coisa que eu aprendi nesses 15 anos criando conteúdo é que o medo não vai simplesmente desaparecer. Você nunca vai acordar um belo dia e dizer “Me sinto pronta”.
As primeiras vezes de algo são sempre as mais assustadoras, e o medo só some quando você enfrenta a situação. Acredite em mim: a coisa vai ficando natural com o tempo.
Então aqui vai meu desafio para você:
Quando você voltar, vai perceber que o mundo não acabou, que ninguém fez piada cruel e que, na verdade, talvez você tenha até inspirado ou ajudado alguém. E, mais importante que isso, terá dado o primeiro passo.
Lembre-se de que consistência vale mais do que perfeição e o que vai te levar longe não é aquele único vídeo impecável, mas a soma de todos os conteúdos que você tiver coragem de publicar.
Então, se for preciso, fecha os olhos, respira fundo… e aperta postar. O resto você vai aprendendo no caminho.
Me conta nos comentário o que você faria se não tivesse medo do julgamento dos outros!
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