Eu não me lembro bem como eu descobri o Go, Writers. Sei que alguém compartilhou alguma frase legal da página deles no Facebook e eu fui ver o que era. Os depoimentos me conquistaram. Centenas de pessoas contavam como a oficina tinha aberto seus olhos e corações para as possibilidades das palavras. Eram afirmações tão apaixonadas e gratas que me deixaram com vontade de ter aquela experiência também. Naquele momento, o curso entrou para a minha lista de coisas para fazer algum dia.
Só que algum dia é muito longe, né? E com a minha rotina louca e essa mania de estar cada hora em um lugar, era difícil que as agendas batessem. Até que um dia, elas bateram. E eu não podia perder essa chance.
O Go, Writers é, nas palavras de Cris Lisbôa — a jornalista e escritora à frente do projeto — um curso de criação e escrita para quem precisa produzir conteúdo original, criativo, que provoque faíscas em quem lê, que faça pensar, que mude o mundo (pessoas são mundos) e que, de fato, diga alguma coisa. Ao contrário do que se possa esperar, não é uma oficina voltada para a formação de escritores. O objetivo é mesmo destravar as ideias de quem usa a escrita como ferramenta de trabalho: jornalistas, publicitários, blogueiros, advogados, historiadores e quem mais precise de uma mãozinha para lidar com o encadeamento de palavras no dia a dia.
A oficina em BH foi regada a pão de queijo, cerveja e doce de leite: mais mineira impossível! Cris faz o que pode para criar um ambiente impessoal, como seria uma reunião na casa de amigos — em Porto Alegre, as aulas são na cozinha dela. É preciso um pouco de intimidade para que as pessoas se abram na frente de desconhecidos e deixem a mão correr solta no papel. O curso segue as páginas do Desmanual de Escrita, um caderno que reúne inspirações, dicas e exercícios. Não é preciso levar nada além de uma caneta, coração e asas.
As palavras que a gente usa para expressar o que sentimos e pensamos são definidas no subconsciente. A leitura é o alimento que o torna mais forte e bonito.
E talvez perto demais para que a gente consiga vê-las com nitidez. É preciso dar um passo para o lado, encará-las de outra perspectiva. Fazemos isso saindo da nossa zona de conforto.
Um texto relevante é o que movimenta o debate, dá uma nova luz sobre um problema. Faça textos úteis, únicos e acessíveis.
Saiba para quem você está escrevendo: o que essas pessoas sabem? o que elas não sabem? quais os seus desejos?
Não importa o que. Se o computador não estiver ajudando, pegue um caderno e escreva à mão, mais ou menos como disse o Austin Kleon.
Tente coisas diferentes para enganar seu cérebro, saia da sua rotina.
Quem vai ler seu texto, vai lê-lo em voz alta na própria mente (se é que isso é possível).
Informações sobre datas, locais e preços -> www.gowriters.com.br
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