Neste post, vamos explorar obras que moldaram o jornalismo literário, dando voz aos acontecimentos e às pessoas que frequentemente permanecem nas sombras.
De “Medo e Delírio em Las Vegas”, de Hunter S. Thompson, uma viagem psicodélica e crua pelas luzes neon e pelo submundo americano, até “Vozes de Tchernóbil”, de Svetlana Alexievich, que nos leva aos corações e mentes afetados por uma das maiores catástrofes nucleares da história. Vamos lá!
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Jornalismo literário é um estilo de escrita que combina a meticulosidade e a fidelidade aos fatos do jornalismo tradicional com as técnicas narrativas e estilísticas da literatura. Essa abordagem permite que os escritores explorem temas complexos e histórias humanas com maior liberdade criativa do que a reportagem convencional.
Neste gênero, os jornalistas mergulham em suas histórias, muitas vezes passando meses ou até anos pesquisando, entrevistando e observando, para depois relatar os eventos com a profundidade de um romance ou de uma novela. A chave do jornalismo literário é sua capacidade de levar o leitor para dentro da história, criando um cenário rico e personagens vívidos, e envolvendo-os emocionalmente nos acontecimentos.
Os escritores de jornalismo literário frequentemente exploram a condição humana, as nuances da sociedade e os aspectos mais profundos dos eventos que relatam. Eles usam ferramentas como diálogos detalhados, descrições vívidas, desenvolvimento de personagens e estrutura narrativa para dar vida às suas histórias.
Esse estilo de jornalismo ganhou destaque nos anos 1960 e 1970 nos Estados Unidos, com escritores como Truman Capote, Hunter S. Thompson e Gay Talese, que são considerados pioneiros do gênero. Eles romperam as barreiras entre jornalismo e literatura, criando obras que eram tão literariamente valiosas quanto informativas.
O jornalismo literário é uma ferramenta poderosa para explorar verdades mais profundas além dos fatos, permitindo que os leitores vejam o mundo através de uma perspectiva diferente e muitas vezes mais íntima. Ao combinar as técnicas da literatura com o rigor do jornalismo, os escritores conseguem criar obras que permanecem relevantes e ressonantes muito tempo depois de suas publicações.
Veja agora uma seleção de livros para conhecer melhor o gênero.
Com jeito de thriller, mas com a pegada intensa do jornalismo investigativo, “A Sangue Frio” (In Cold Blood), de Truman Capote, é um clássico do gênero. Capote nos leva numa viagem arrepiante até a pequena cidade de Holcomb, no Kansas, e nos apresenta a um crime que sacudiu a comunidade – o brutal assassinato da família Clutter em 1959.
Mas ele não se limita a narrar os fatos. Ao contrário, nos envolve numa teia de suspense, descrevendo tanto a vida dos Clutter quanto a dos assassinos, Richard Hickock e Perry Smith, com uma riqueza de detalhes que faz você sentir como se estivesse lá. Para isso, ele passou seis anos investigando e entrevistando todo mundo envolvido no caso.
“A Sangue Frio” não é só sobre o crime em si, mas também uma análise profunda das motivações humanas e da psicologia dos assassinos. Capote, com sua prosa quase poética e olhar aguçado para os detalhes, nos leva a questionar a natureza da violência e da justiça.
O livro também marcou a história porque deu início ao que chamamos de “jornalismo literário” ou “non-fiction novel”. Capote, com esse trabalho, mostrou que a realidade pode ser tão fascinante quanto a ficção, quebrando as barreiras entre jornalismo e literatura.
Este livro é um mergulho fascinante e um tanto sombrio em dois eventos paralelos que marcaram Chicago no final do século 19: a grandiosa Feira Mundial de 1893 e a série de assassinatos cometidos pelo infame H.H. Holmes, considerado o primeiro serial killer dos Estados Unidos.
Larson, com uma habilidade incrível, entrelaça a história da construção da Feira Mundial, um empreendimento arquitetônico e cultural deslumbrante, com os atos macabros de Holmes, que construiu um hotel que mais parecia uma casa de horrores, tudo isso em meio ao fervor e à inovação da “Era Dourada” americana.
O que torna “O Demônio na Cidade Branca” um grande exemplo de jornalismo literário é a meticulosa pesquisa de Larson combinada com a narrativa envolvente e rica em detalhes. Ele tece os fatos históricos com tal maestria que o livro lê-se como um romance, cheio de suspense e descrições vivas.
Por um lado, temos Daniel Burnham, o arquiteto-chefe da Feira, lutando contra prazos e desafios para construir algo nunca antes visto. Por outro, Holmes, usando seu charme e inteligência para seduzir, enganar e cometer crimes hediondos. É uma história de ambição e escuridão, inovação e terror, tudo se desenrolando no cenário vibrante de Chicago.
“O Diabo na Cidade Branca” é uma leitura fascinante para quem gosta de histórias que combinam realidade e suspense, iluminando aspectos obscuros da natureza humana e momentos cruciais da história. É um daqueles livros que ficam na sua cabeça muito tempo depois de ter terminado a leitura!
“Hiroshima”, de John Hersey, é um daqueles livros que te transportam diretamente para o coração de um dos eventos mais devastadores da história humana: o bombardeio atômico de Hiroshima em 6 de agosto de 1945. O livro, originalmente publicado como um artigo na revista “The New Yorker” em 1946, é uma crônica detalhada que narra a experiência de seis sobreviventes do ataque nuclear.
O que torna “Hiroshima” tão impactante é a habilidade de Hersey em trazer um toque humano a uma história de destruição em massa. Ele nos apresenta a pessoas reais – um padre jesuíta, uma jovem costureira, um médico e outros – e compartilha suas histórias de vida antes, durante e depois do bombardeio. Através dessas narrativas íntimas, Hersey consegue pintar um retrato vívido do impacto inimaginável da bomba atômica sobre indivíduos e a comunidade.
Hersey escreve com uma clareza e uma precisão jornalística, mas também com uma sensibilidade literária que torna a leitura profundamente emotiva. Ele descreve cenas de caos e devastação com uma objetividade que só amplia o horror do que está sendo relatado.
O livro também foi pioneiro em termos de jornalismo literário, abordando um tema de importância global de uma forma extremamente pessoal e detalhada. Hersey não se limita a contar o que aconteceu; ele nos faz sentir o que aconteceu através dos olhos daqueles que viveram isso.
Este livro é uma imersão no universo do maior presídio da América Latina, o Carandiru, em São Paulo.
Drauzio Varella, médico e escritor, narra suas experiências como voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, onde trabalhou por mais de uma década. “Estação Carandiru” é resultado de suas observações e interações com os detentos, contando as histórias humanas, e muitas vezes trágicas, por trás das grades.
O livro se destaca por seu olhar humanitário e sua narrativa envolvente. Varella não se limita a descrever o sistema carcerário; ele dá voz aos homens que encontrou, compartilhando suas histórias, sonhos e desilusões. Através de suas palavras, o leitor é levado a compreender a complexidade das vidas marcadas pelo crime, pela violência e pelo abandono.
“Estação Carandiru” também explora as dinâmicas sociais dentro do presídio, os códigos de conduta, as hierarquias e as formas de sobrevivência em um ambiente hostil e superlotado. Varella combina seu rigor clínico com uma sensibilidade literária, criando um retrato vívido e multifacetado do Carandiru.
O impacto de “Estação Carandiru” vai além da literatura; ele provocou discussões importantes sobre o sistema penitenciário brasileiro e os direitos humanos. O livro foi um marco na literatura brasileira contemporânea, mostrando o poder do jornalismo literário em provocar reflexão e empatia.
Ler “Estação Carandiru” é como fazer uma jornada intensa e reveladora ao coração de uma realidade muitas vezes esquecida ou ignorada, oferecendo uma perspectiva crua, porém necessária, sobre a sociedade brasileira.
“Fama e Anonimato” (originalmente “Fame and Obscurity”) é uma coleção de perfis e histórias escritas pelo mestre do jornalismo literário, Gay Talese. Neste livro, Talese, com sua marca registrada de narrativa detalhada e envolvente, explora os diversos aspectos da vida em Nova York através de uma série de artigos que originalmente apareceram em revistas como a “Esquire”.
O livro é dividido em três seções, cada uma focada em um aspecto diferente da vida na cidade: “The Bridge”, “The Silent Season of a Hero” e “The Overreachers”. Em “The Bridge”, Talese mergulha na construção da Ponte Verrazzano-Narrows, uma façanha de engenharia e um símbolo de ambição e progresso. Aqui, ele não apenas captura a grandiosidade do projeto, mas também as histórias humanas dos trabalhadores que o tornaram possível.
Na seção “The Silent Season of a Hero”, ele se volta para o mundo do esporte, com perfis de figuras icônicas como Joe DiMaggio, oferecendo um olhar íntimo e muitas vezes surpreendente sobre as vidas por trás da fama. Talese revela as complexidades e os desafios enfrentados por esses ícones, desmantelando a imagem pública para revelar o humano por trás do herói.
Por fim, em “The Overreachers”, o foco são as personalidades ambiciosas da cidade, desde políticos até empresários, mostrando como a busca pelo sucesso molda as vidas e as relações. Este segmento é um estudo fascinante da ambição, poder e às vezes, a queda.
O estilo de Talese é meticuloso e imersivo; ele passa meses, às vezes anos, pesquisando seus sujeitos, mergulhando em suas vidas para emergir com histórias que são tão profundas quanto reveladoras. “Fama e Anonimato” é um exemplo brilhante de como o jornalismo literário pode capturar a essência de uma época e lugar, oferecendo um mosaico de histórias que juntas formam um retrato vívido de uma cidade e seus habitantes.
“Operação Massacre”, de Rodolfo Walsh, é um poderoso ato de denúncia política e um dos primeiros exemplos de “non-fiction novel” na América Latina.
O livro investiga um episódio sombrio na história da Argentina: os fuzilamentos ilegais de civis acusados de conspirar contra o governo de Juan Domingo Perón após o golpe militar de 1955. Walsh, que inicialmente não acreditava nos rumores sobre os fuzilamentos, acaba descobrindo uma verdade aterradora. Ele se lança em uma investigação meticulosa, entrevistando sobreviventes, familiares das vítimas e até mesmo os executores, montando um relato chocante e detalhado dos eventos.
O que torna “Operação Massacre” tão impactante é a forma como Walsh aborda o tema. Ele não se limita a apresentar os fatos; ele reconstrói os eventos com uma intensidade e um envolvimento emocional que colocam o leitor no centro da ação.
Através do livro, o autor lança uma critica a um sistema político e judicial corrupto e violento. Seu trabalho é um lembrete do poder e da responsabilidade do jornalismo em enfrentar a injustiça e a opressão.
Gabriel García Márquez, mundialmente conhecido por suas obras de ficção, também deixou um legado significativo no campo do jornalismo literário. Um de seus trabalhos notáveis neste gênero é “Notícia de um Sequestro”. Publicado em 1996, este livro é uma pesquisa meticulosa sobre o sequestro de jornalistas e políticos colombianos pelos narcotraficantes, mais notoriamente pelo cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar.
Em “Notícia de um Sequestro”, García Márquez utiliza suas habilidades narrativas para contar a história real de sequestros que ocorreram em sua terra natal, a Colômbia, nos anos 90. O livro é baseado em entrevistas extensivas com as vítimas, familiares, e até mesmo com os sequestradores e membros do cartel. García Márquez recria os eventos com uma atenção impressionante aos detalhes, mergulhando o leitor no clima de medo e incerteza que permeava a Colômbia naquela época.
O que faz de “Notícia de um Sequestro” um exemplo primoroso de jornalismo literário é a maneira como García Márquez consegue combinar uma reportagem factual e detalhada com a narrativa envolvente e rica em humanidade pela qual é tão conhecido. Ele transforma um complexo episódio político e social em uma história emocionante, sem perder de vista a precisão jornalística.
Isso porque o escritor não se contenta em apenas relatar os acontecimentos; ele os analisa, explorando as motivações políticas, as dinâmicas do poder, e o impacto emocional e psicológico do sequestro nas vítimas e em suas famílias dentro do contexto amplo da violência e do tráfico de drogas na Colômbia.
“O Reino e o Poder” (originalmente “The Kingdom and the Power”), de Gay Talese, é uma obra monumental do jornalismo literário que oferece uma visão interna sem precedentes do The New York Times, um dos jornais mais influentes do mundo. Publicado pela primeira vez em 1969, este livro não é apenas um retrato do jornalismo como profissão, mas também uma exploração das personalidades que moldaram o Times ao longo de sua história.
Talese, que trabalhou no The New York Times nos anos 50 e 60, utiliza seu acesso e conhecimento íntimo da redação para desvendar os bastidores deste gigante da mídia. Ele mergulha na história do jornal, desde sua fundação em 1851 por Henry Raymond, passando pelas eras de Adolph Ochs e dos Sulzbergers, detalhando como o Times evoluiu de um modesto periódico para um pilar do jornalismo mundial.
O livro é uma combinação de crônica histórica, perfil jornalístico e análise cultural. Talese apresenta os editores, repórteres e executivos do jornal como personagens complexos, cada um com suas próprias ambições, desafios e influências sobre o jornalismo praticado pelo Times. Ele revela as lutas internas, as decisões editoriais, as disputas políticas e até os erros e fracassos que fazem parte da história do jornal.
“O Reino e o Poder” também é uma reflexão sobre o poder da imprensa e sua relação com a política, a sociedade e a verdade. Talese explora o equilíbrio delicado entre manter a integridade jornalística e as pressões comerciais e políticas, um tema que continua extremamente relevante.
O livro é essencial para quem tem interesse na história da mídia, no jornalismo e no poder da imprensa em moldar a percepção pública.
“Vozes de Tchernóbil” (originalmente “Voices from Chernobyl”), da laureada com o Nobel de Literatura Svetlana Alexievich, é uma obra comovente que dá voz às experiências pessoais dos afetados pelo desastre nuclear de Chernobyl em 1986. A obra é um mosaico de relatos humanos, uma coleção de memórias, tristezas, e até mesmo de amor, em meio a uma das maiores tragédias do século 20.
Alexievich passou anos coletando testemunhos de sobreviventes – trabalhadores da usina, cientistas, médicos, militares, e cidadãos comuns que viveram a catástrofe de perto. Através de suas habilidades jornalísticas e literárias, ela costura estas histórias em um tecido narrativo que é devastador e belamente poético.
Ao contrário do que se espera de uma obra sobre o tema, ela desvia o foco das estatísticas e da análise técnica, concentrando-se nas histórias pessoais e nas emoções dos indivíduos, algo que é sua marca pessoal. Ela capta a angústia dos que perderam entes queridos, o heroísmo daqueles que lutaram para conter a catástrofe, e o desespero daqueles que foram forçados a abandonar suas casas.
Cada narrativa é uma janela para a alma, revelando não apenas o impacto físico e ambiental de Chernobyl, mas também as cicatrizes psicológicas e emocionais. Alexievich consegue transmitir a magnitude da tragédia de uma forma que números e relatórios técnicos simplesmente não conseguem.
“O Fim do Homem Soviético” (originalmente “Second-Hand Time”) é outra obra impecável de Svetlana Alexievich. Publicado em 2013, este livro é uma coleção de entrevistas e monólogos que capturam a essência da vida na União Soviética durante seu declínio e eventual desintegração, bem como as experiências dos seus cidadãos durante a transição tumultuada para a Rússia pós-soviética.
Alexievich, com sua habilidade única de jornalismo literário, oferece uma voz às pessoas comuns cujas vidas foram moldadas, desfeitas e refeitas pelo grande experimento soviético e seu colapso. Ela tece um mosaico de experiências pessoais que refletem a complexidade, a dor e a desorientação dessa época de transformação radical.
Através de relatos íntimos, “O Fim do Homem Soviético” revela as contradições e os conflitos internos de pessoas que viveram sob o regime soviético. Alexievich apresenta um mosaico de histórias que vão desde a nostalgia pela segurança e ideais do passado até a desilusão e o desespero provocados pelas dificuldades econômicas e pela perda de identidade nacional.
O livro abrange várias décadas de história soviética e pós-soviética, desde os dias de Stalin até a era de Putin. As histórias incluem lembranças de repressão e resistência, amor e perda, sonhos e desilusões. Assim como em Vozes de Tchernóbil, Alexievich não se limita a relatar os eventos; ela explora a psique coletiva de uma nação que passou por uma mudança sísmica em sua estrutura política, social e econômica.
“Medo e Delírio em Las Vegas”, de Hunter S. Thompson, mistura de jornalismo e ficção, um marco do jornalismo gonzo, um estilo que Thompson praticamente inventou. Publicado pela primeira vez em 1971, o livro é um relato surreal da viagem de Thompson (sob o pseudônimo de Raoul Duke) e seu advogado, Dr. Gonzo, à cidade de Las Vegas.
A narrativa segue a dupla em uma série de aventuras desenfreadas e muitas vezes alucinógenas pela “Cidade do Pecado”, sob o pretexto de cobrir uma corrida de motocicletas no deserto e uma convenção de procuradores de polícia antidrogas. No entanto, o trabalho jornalístico rapidamente dá lugar a uma odisséia de drogas, delírios e desvarios, refletindo a cultura psicodélica e a desilusão política do final dos anos 60 e início dos anos 70 nos Estados Unidos.
O que torna “Medo e Delírio em Las Vegas” único é a voz inconfundível de Thompson: uma mistura de sarcasmo agudo, crítica social mordaz e uma imaginação desenfreada. Ele descreve suas loucuras e reflexões com uma prosa vibrante e um humor ácido, capturando a essência de uma era marcada pela contracultura, pelo consumo excessivo de drogas e pelo questionamento das normas sociais.
O livro explora temas como o sonho americano, o fracasso da contracultura dos anos 60, e a crescente desilusão com o governo e a sociedade mainstream. Thompson usa sua experiência em Las Vegas como um microcosmo da América, expondo suas hipocrisias e excessos com um olhar crítico e uma honestidade brutal.
“Medo e Delírio em Las Vegas” é uma experiência literária que quebra barreiras entre o real e o imaginário, entre jornalismo e ficção. A obra se tornou um clássico cult, um símbolo da liberdade de expressão e um retrato vívido de um período turbulento na história americana.
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View Comments
Adorei o post. Não conhecia a maioria desses livros e gostei das suas resenhas, despertando a vontade de ler. Obrigado por ter compartilhado essa lista.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Se você ler algum, volte aqui pra me contar o que achou!
Adorei o post! São os antigo livros reportagens, como se dizia... lembro q marcou muito o Rota 66, do Caco Barcelos, era obrigatório na faculdade. Parabéns!
Exatamente, Liliam! E obrigada pela dica, esse eu ainda não li!