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Nomadismo Digital

Nômade digital: vantagens e desvantagens desse estilo de vida

O mundo moderno nos oferece cada vez mais oportunidades de repensar a forma como vivemos e trabalhamos. Uma das tendências que ganhou popularidade nos últimos anos é o estilo de vida nômade digital.

Eu descobri a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar do mundo em 2013, quando tudo aqui era mato. Antes disso, eu já viaja como nômade-não- digital (sem trabalhar pela internet) por três anos. Com a pandemia, mais gente se juntou a mim, e as empresas estão mais adaptadas à possibilidade de trabalhar remotamente.

Essa é uma grande vantagem para quem pretende se tornar nômade digital agora, e muitos profissionais estão optando por essa abordagem alternativa ao trabalho e à vida cotidiana.

Mas será que essa escolha é realmente ideal para todos? Neste artigo, eu compartilho um pouco da minha experiência acumulada ao longo desses 13 anos e te conto alguns dos desafios e benefícios do estilo de vida nômade digital.

Assim, você poderá avalia se essa opção se adapta às suas necessidades e aspirações pessoais, tendo em vista as vantagens e desvantagens do trabalho remoto. Vamos lá?

A utopia nômade de trabalhar da praia é real. De vez em quando.

O que é um nômade digital?

O conceito é simples: um nômade digital é um profissional que trabalha de forma remota, utilizando a tecnologia e a internet para isso, enquanto se desloca constantemente entre diferentes locais e países.

Basicamente é todo mundo que trabalha de um laptop e utiliza a flexibilidade oferecida pela liberdade geográfica para viajar mais, muitas vezes passando longos períodos em um lugar, vivenciando assim o dia a dia das cidades.

Essa tendência reflete uma mudança na percepção do trabalho e da vida pessoal, priorizando a liberdade de escolher onde e como viver, sem estar vinculado a um local fixo ou a um escritório tradicional.

Tendência em ascensão

A popularidade do estilo de vida nômade digital tem aumentado bastante nos últimos anos, impulsionada por diversos fatores que estão transformando a forma como as pessoas trabalham e encaram suas vidas profissionais e pessoais.

Estima-se que, até 2035, 1 bilhão de pessoas em todo mundo terão adotado esse estilo de vida

Essa tendência foi acelerada com a necessidade de adaptação das empresas graças à pandemia de COVID-19 e a evolução das tecnologias de trabalho remoto. Hoje é possível trabalhar para grandes empresas e instituições sem precisar se apresentar diariamente no escritório, algo impensável quando eu comecei.

Um estudo realizado pela MBO Partners, uma empresa de serviços para trabalhadores independentes, constatou que nos Estados Unidos, em 2020, cerca de 10,9 milhões de trabalhadores autônomos se consideravam nômades digitais.

Comparado a 2019, houve um aumento de 49% no número de nômades digitais nos EUA. Embora esse número não represente a população global de nômades digitais, é um indicativo do rápido crescimento dessa tendência.

Vantagens de ser nômade digital

Como qualquer estilo de vida, essa não é a escolha ideal para todos, mas há diversas vantagens em ser nômade digital.

Veja quais são alguns dos maiores benefícios de adotar esse estilo de vida inovador.

1. Flexibilidade e liberdade geográfica

Ao longo dos últimos anos, minha vida como nômade digital me proporcionou liberdade geográfica e a flexibilidade de explorar diferentes cantos do mundo enquanto trabalho.

Graças a isso, já estive em mais de 40 países e me considero “moradora local” de pelo menos cinco deles. Essa experiência única tem sido um dos principais atrativos desse estilo de vida para mim. Se você tem o vírus do viajante como eu, é uma forma de não parar de viajar ou, ao menos, de não precisar viajar somente nas férias.

Em vez de ficar presa a um escritório fixo, posso trabalhar de um café aconchegante na França, de uma praia paradisíaca na Tailândia ou até mesmo do conforto de um apartamento alugado na Cidade do México.

A liberdade geográfica me permitiu experimentar diferentes culturas e ampliar meus horizontes. Tive a oportunidade de aprender espanhol em Buenos Aires, fazer uma pós-graduação na Espanha e me isolar numa praia da Bahia quando o bicho pegou na pandemia. Tudo isso sem precisar abrir mão da minha carreira.

Leia também: Como é minha rotina como nômade digital

2. Viver uma vida cheia de novidades

Viajar e trabalhar como nômade digital também me ajudou a quebrar a rotina e a combater o estresse e a monotonia do dia a dia. Estar constantemente em movimento e enfrentar novos desafios me mantém motivada e curiosa, o que me traz mais felicidade com a vida de modo geral.

No entanto, é importante ressaltar que a flexibilidade e a liberdade geográfica também exigem planejamento e adaptação constante. Ao longo dos anos, aprendi a importância de me organizar e a encontrar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, garantindo que eu possa aproveitar ao máximo a incrível jornada que é ser uma nômade digital.

3. Custo de vida flexível, que se adapta aos seus ganhos

Como nômade digital, posso escolher viver em países e cidades com custos de vida mais baixos ou mais elevados, de acordo com minha renda atual e minhas preferências pessoais.

Em época de vacas magras, essa liberdade me permitiu explorar viver em locais com custo de vida inferior ao do Brasil, aproveitando assim o maior poder de comprar para não sofrer tanto com a redução temporária na minha renda. Assim eu pude continuar viajando sem comprometer minha segurança financeira.

Em outros momentos mais vantajosos, realizei o sonho de morar em grandes capitais do mundo, onde em geral gasta-se mais, como Berlim e Londres.

4. Viajar mais e aprender com outras culturas

Falando bem sério, eu me lancei nesse estilo de vida para viajar e conhecer o máximo de culturas que eu puder em minha passagem por esse mundo. Não sou nem um pouco interessada em life hacks e outras questões que normalmente aparecem em comunidades nômades.

Viajar para diferentes países me permitiu experimentar em primeira mão as tradições, costumes e modos de vida locais. Conhecer e interagir com pessoas de diferentes origens culturais tem sido uma ótima maneira de expandir minha compreensão do mundo e de desenvolver habilidades interpessoais e interculturais importantes.

Através das experiências vividas e das amizades que fiz por aí, aprendi a ser mais empática, resiliente e tolerante. Essas habilidades têm sido fundamentais para o meu crescimento e bem-estar, tanto como profissional quanto como pessoa.

5. Networking global e diversidade cultural

Ao fazer amigos de todas as partes do mundo, você também pode acabar construindo uma rede global de contatos profissionais que podem te ajudar na sua carreira.

Cultivando uma rede global, você terá acesso a informações sobre oportunidades de trabalho, projetos colaborativos e aprendizados compartilhados.

Há alguns anos, por exemplo, eu participei de um projeto de web doc com amigos que conheci na Espanha. E muitas pessoas que conheço acabam aproveitando o trabalho remoto para trabalhar em empresas da Europa, Austrália e Estados Unidos e, assim conseguir receber em uma moeda forte.

Além disso, essa exposição a diferentes ambientes de negócios podem te ensinar a se adaptar a diferentes contextos profissionais, o que é uma habilidade fundamental para em qualquer carreira.

Veja aqui tudo que eu levo na minha “casa móvel” para viajar o mundo sem data pra voltar.

Desvantagens de ser nômade digital

É claro que nem tudo são flores. Se fosse fácil, todo mundo seria nômade digital, mas o que vemos é várias pessoas que desistem depois de testar esse estilo de vida.

Essas, para mim, são as principais desvantagens de trabalhar de qualquer lugar do mundo:

1. Falta de Rotina Fixa e Estabilidade

Estar em constante movimento e adaptar-se a diferentes fusos horários e ambientes pode tornar difícil estabelecer e manter uma rotina consistente.

Isso pode afetar tanto a vida pessoal quanto a profissional, dificultando o estabelecimento de hábitos saudáveis e a manutenção da produtividade.

A necessidade de adaptar a rotina a cada mudança de fuso horário pode levar a um desequilíbrio entre trabalho e vida pessoal, resultando em um aumento do estresse e da sensação de sobrecarga.

Não é raro ver relato de nômades que sentem que estão trabalhando demais ou de menos, que não aproveitam os lugares que visitam ou que caem em hábitos e alimentação pouco saudáveis.

Como lidar com isso

Eu confesso que esse foi um grande desafio na minha trajetória como nômade digital. Mas, depois de tantos anos, acho que já encontrei uma fórmula que funciona para mim:

  • Tenha uma rotina que seja fácil de se adaptar em qualquer situação: tenho uma lista de hábitos simples que me ajudam a ser mais produtiva e saudável, não importa onde eu esteja: yoga e leitura pela manhã e horários fixos de trabalho. Embora eu tenha muita flexibilidade nos meus horários, descobri que funciona melhor se eu repetir o cronograma semana após semana.
  • Estabeleça uma rotina de organização semanal: Eu tiro um horário toda semana para repassar todos os meus projetos (pessoais e profissionais), organizar minha lista de tarefas e distribuí-la na agenda da semana segunda. Assim, eu consigo garantir que terei tempo de fazer tudo que preciso e ainda aproveitar as folgas para passear e explorar o destino.
  • Invista no seu escritório móvel: Tenha com você tudo que você precisa para trabalhar bem. Leve suportes de notebook para ergonomia, tablets ou segunda telas, e-readers, cadernos, fone com cancelamento de ruído. Hoje em dia é fácil encontrar tudo isso em formato compacto.
  • Exercite a disciplina: Disciplina nunca foi meu forte quando eu era mais nova, mas a vida na estrada me forçou a desenvolver essa habilidade. Sem uma rotina estruturada, você precisará ser o adulto da situação e se forçar a trabalhar nas horas certas, se exercitar, comer saudável e tudo mais. Hoje me considero uma pessoa que faz o que tem que ser feito, quando tem que ser feito. Se eu consegui, você também consegue!

Emprego fixo ou Freelancer: vantagens e desvantagens

Como eu disse, com a pandemia, a oferta de vagas de trabalho fixo que podem ser exercidas de forma remota aumentou bastante. Optar por esse caminho pode te ajudar a ter mais estabilidade financeira e tranquilidade para iniciar a vida nômade.

Por outro lado, sendo freelancer você terá mais controle dos seus horários, de aumentar ou reduzir a carga de trabalho conforme sua necessidade. No entanto, precisa de uma maior capacidade de autogestão e disciplina.

Veja aqui tudo que eu levo no meu “escritório móvel”: meus equipamentos de trabalho e produção de conteúdo.

2. Desafios para a saúde física e mental

Como eu disse, a falta de rotina e estabilidade pode prejudicar vários aspectos de nossas vidas, incluindo a saúde física e mental.

Não saber como manejar o sistema de saúde local, precisar adaptar a rotina de exercícios e a alimentação a cada mudança e não estar fisicamente próximo do seu terapeuta podem ser alguns dos desafios para a nossa saúde.

Como lidar com isso

  • Estabeleça uma rotina de exercícios: Crie uma rotina de exercícios regular e adaptável que possa ser realizada independentemente de onde você estiver. Considere exercícios que não exijam equipamentos especiais, como corrida, caminhada, yoga ou treino funcional. Porém, também preciso dizer que qualquer cidade média no mundo tem uma academia ou aulas diversas de atividades físicas 😉.
  • Faça escolhas alimentares saudáveis: Cozinhar em casa ajuda a não sofrer tanto com as mudanças no cardápio. Você também pode contratar uma nutricionista para fazer um plano alimentar adaptável pra você.
  • Cuide do sono e da ergonomia: Escolha acomodações confortáveis, na qual você vai poder contar com uma mesa para trabalhar e uma boa cama para dormir à noite. Acreditem, faz muita diferença.
  • Estabeleça limites entre trabalho e vida pessoal: Aprenda a separar o trabalho da vida pessoal, estabelecendo horários específicos para o trabalho e o lazer. Isso pode ajudar a evitar o esgotamento e garantir um equilíbrio saudável entre as duas esferas.
  • Faça terapia online: Com a pandemia, a oferta de psicólogos e terapeuta online aumentou bastante. Não vai ser difícil encontrar alguém que você goste.
  • Não viaje sem um seguro para nômades digitais: Considere planos de seguro saúde projetados especificamente para nômades digitais e expatriados, que oferecem cobertura global e acesso a uma ampla rede de prestadores de serviços médicos.

Minha dica de seguro para nômades digitais

A SafetyWing é um seguro médico de viagem desenvolvido por nômades e para nômades, que se adapta às necessidades desse estilo de vida.

Eu não saio do Brasil sem ativar o meu! 

Ele custa apenas $49 por mês, e o melhor é que você pode adquirir uma apólice mesmo que sua viagem já tenha começado, além de ter a liberdade de pausar e retomar a cobertura conforme suas necessidades.

Com ele, tenho cobertura médica em 185 países, e não preciso informar meu itinerário com antecedência. Por isso, é perfeito para pessoas com planos flexíveis ou que nunca sabem ao certo onde estarão no próximo mês!

Dê uma olhada no site deles clicando aqui.

3. Dificuldade de adaptação e solidão

A natureza transitória do estilo de vida nômade digital pode levar a sentimentos de solidão e isolamento.

A falta de vínculos duradouros e de um círculo social estável pode ser emocionalmente desgastante e dificultar a construção de relacionamentos significativos.

Como lidar com isso

  • Participe de comunidades online: Procure grupo de viajantes frequentes e nômades digitais nas principais ferramentas online. O Facebook e o Telegram têm sido bons lugares para isso. Ali, você poderá conhecer pessoas com o mesmo estilo de vida que você.
  • Considere o uso de espaços de coworking e coliving: Os espaços de coworking e os colivings são ótimos lugares para conhecer outros profissionais e nômades digitais. Eles também oferecem um ambiente de trabalho social e colaborativo que pode ajudar a aliviar a sensação de isolamento.
  • Participe de eventos e atividades locais: Busque eventos, grupos e atividades em sua área que estejam alinhados com seus interesses e paixões. Isso pode ajudar a conhecer pessoas com interesses semelhantes aos seus.

4. Questões legais e burocráticas

Viajar é uma atividade muito prazeirosa, depois que vencemos a burocracia envolvida: vistos, prazos de estadia, imigração, bagagem, voos longos, itinerários complexos, escolha da acomodação… ufa!

Ter que passar por todo esse processo várias vezes por ano pode ser bastante estressante!

Como lidar com isso

  • Permaneça mais tempo nos lugares: Quanto mais rápido você se mover, mais você terá que lidar com a burocracia. Escolha um destino e permaneça ali por alguns meses antes de começar tudo outra vez em outro lugar. Isso ainda garante que você terá uma vivência mais real de cada destino e que terá certa estabilidade na sua rotina, ao menos por um tempo.
  • Informe-se bem: A tendência é que, depois de viajar bastante, você fique meio desleixado com o trâmite burocrático da viagem, como se já dominasse bem todo o processo. Não caia nessa, sempre que for entrar em um novo país, consulte as exigências da imigração e viaje preparado. Falo por experiência de quem quase foi barrado por não ter feito o visto prévio no Azerbaijão.
  • Considere vistos específicos para nômades digitais: Como somos uma comunidade nova, vivemos em um limbo burocrático em que não somos nem turistas, nem moradores. Em alguns países, eles podem encrencar com você se suspeitarem que você vai trabalhar de forma remota de lá (pois é, aconteceu nos EUA 😓). Por sorte, muitos países já oferecem vistos para nômade digitais que você pode considerar, em especial se quiser passar mais tempo por lá.

5. Falta de um lugar para chamar de seu

Em alguns momentos, a falta de um espaço que seja realmente seu vai bater forte, seja para decorar do seu jeito, comprar coisas que não cabem na mala, ter plantas ou um bicho de estimação.

Esse conflito é constante na minha vida como nômade digital e vira e mexe eu me pego querendo voltar para casa quando estou viajando, e querendo viajar quando estou em casa.

Como lidar com isso

  1. Crie um senso de lar em trânsito: Leve com você objetos pessoais e itens que façam você se sentir em casa, independentemente de onde esteja. Isso pode incluir fotos de família, itens de decoração, uma cafeteira, instrumentos musicais, um videogame e até seu cobertor favorito.
  2. Cultive conexões com as comunidades locais: Faça um esforço para se envolver com as comunidades locais e participar de eventos e atividades. Isso pode ajudar a criar um senso de pertencimento e conexão, mesmo que temporário.
  3. Mantenha contato com amigos e familiares: A tecnologia facilita a comunicação com pessoas importantes em sua vida, mesmo que você não tenha um lar permanente. Minha psicóloga me disse que o lugar pra onde eu sempre volto pode ser uma pessoa. Um lar pode ser onde estão as pessoas que você ama, e não apenas um espaço físico.
  4. Se possível, mantenha uma base: Muitos nômades acabam optando pelo estilo semi-nômade, usando um lugar como base para explorar o resto do mundo. Se isso for viável pra você, pode ser uma boa maneira de aplacar a sensação de não ter uma casa e poder comprar artesanato típico dos lugares que você visita para decorar. Eu por muitos anos mantive meu quarto na casa da minha família para isso. Hoje, tenho uma quitinete em Belo Horizonte, onde passo alguns meses por ano.

Afinal, vale a pena ser nômade digital?

Essa é uma decisão bastante pessoal e a resposta vai mudar de pessoa para pessoa. A melhor forma de decidir se o estilo de vida é para você é testando na prática.

Você pode começar devagar, indo trabalhar remotamente de alguma praia no Brasil, e depois ir alçando voos mais longos, fazendo as adaptações necessárias no caminho. Nada te impede de parar quando você quiser e até começar outra vez daqui a alguns anos.

Para mim, os benefícios de ser nômade digital superaram as desvantagens. Liberdade geográfica é, para mim, um prioridade inegociável. Ter a oportunidade de explorar o mundo, mergulhar em diferentes culturas e ampliar meus horizontes tem sido uma experiência incrível e que eu valorizo muito.

Trabalhando de um café de Tbilisi, Geórgia
“Um mergulho entre reuniões em Naxos, Grécia”


Eu te ajudo a cair na estrada também!

Nos links abaixo há alguns serviços que eu utilizo e que me ajudam muito em minhas viagens.

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Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade digital. Atuo como Publisher Independente desde 2010 e sou especialista em Escrita Criativa, Estratégia de Conteúdo Digital e Jornalismo de Viagem. Sou co-criadora do renomado blog de viagens 360meridianos, LinkedIn Top Voice 2024, e autora da newsletter Migraciones. Nas redes sociais, atendo sempre pela arroba @natybecattini.

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