Trabalho com produção de conteúdo há 15 anos, antes mesmo de isso ser considerado uma profissão de verdade. Como já contei em outros textos desse site, comecei com um blog de viagem chamado 360meridianos, criado com dois amigos durante uma volta ao mundo depois da faculdade.
Na época, a gente só queria compartilhar nossas histórias com amigos e familiares. Mas com pouco mais de um ano, percebemos que dava pra transformar aquele espaço em um negócio. E foi assim que começou minha carreira como criadora de conteúdo profissional.
Desde então, já fiz de tudo um pouco nesse universo. E posso dizer com tranquilidade: produzir conteúdo mudou a minha vida e me deu tudo que tenho. Mas isso não significa que seja o caminho certo pra todo mundo. E tá tudo bem.
Muita gente ainda pensa que criar conteúdo é só tirar uma foto bonita e postar no Instagram. Mas a realidade é bem mais intensa. Criar conteúdo exige planejamento, estratégia, técnica, estudo, e principalmente tempo. É pensar no roteiro, gravar, editar, entender o algoritmo, analisar métricas, construir comunidade, lidar com críticas, e ainda manter a sanidade no meio disso tudo.
E sim, é um trabalho. Exige dedicação emocional. Você está constantemente se comparando com outros criadores, lutando contra a frustração de um vídeo que flopou, tentando manter a constância mesmo sem retorno imediato. A internet pode ser generosa, mas muitas vezes também é cruel.
Vou te contar uma história: recentemente, meu namorado me levou para passar um fim de semana em Ilhabela, pra relaxar. Mas minha primeira reação foi: “Como assim eu vou pra Ilhabela e não vou gravar vídeo? Quando eu vou voltar lá de novo pra registrar esse conteúdo pro canal?”
Porque quando você trabalha com conteúdo, tudo vira potencial material de trabalho. O café da manhã, a viagem, o tempo livre. Isso é lindo e, ao mesmo tempo, esgota. Eu brinco que só tiro férias de verdade quando vou pro sítio da minha mãe, onde não tem conteúdo a ser gravado. Porque senão, minha cabeça não desliga.
Houve momentos difíceis, claro. Já chorei, já me frustrei, já pensei em largar tudo. Vi projetos enormes desmoronarem. Vi blogs deixarem de ser lugares de troca para virar espaço de SEO puro. Passei por crises de ansiedade quando percebi que tudo o que tinha funcionado por 15 anos estava ruindo por causa das mudanças da inteligência artificial. E mesmo assim, continuei.
Porque eu amo isso aqui. Amo comunicar, compartilhar ideias, me reinventar. E mesmo tendo resistido ao vídeo por muito tempo (eu achava que minha praia era escrever!), acabei descobrindo que me divirto na frente das câmeras também.
Hoje em dia, existe uma pressão enorme pra que todo mundo produza conteúdo. Como se fosse o único caminho pra crescer, empreender, ser reconhecido. Mas não é.
Eu mesma venho de um círculo social cheio de jornalistas e comunicadores. E sabe quantos deles produzem conteúdo? Pouquíssimos. E estão todos bem, com carreiras sólidas, negócios próprios. Dá pra crescer profissionalmente fora das redes, sim.
Tudo bem também. Se você é empreendedora, profissional liberal, e sabe que estar no digital é importante, mas odeia fazer isso, você pode contratar ajuda. Freelancer, agência, social media. Tem muita gente boa no mercado fazendo isso por job, sem precisar enlouquecer tentando fazer tudo sozinha.
Na minha opinião, criar conteúdo é pra quem:
Se você se identificou com esse perfil, ótimo! Vai com tudo. Mas se não, não se force. Criar conteúdo pode ser transformador, mas também pode ser exaustivo. E nada é pra todo mundo.
Se a resposta for sim, vem comigo. Aqui nesse novo canal, eu quero compartilhar tudo o que aprendi nesses 15 anos de estrada. Sem fórmulas mágicas, sem ilusão. Só a real, com profundidade e carinho.
E se você ainda tem dúvidas, comenta aqui embaixo: o que te impede de criar conteúdo? Quais são suas inseguranças? Vai que a gente transforma isso no tema do próximo vídeo?
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