"EVITE VERBOS DE PENSAMENTO"

Há alguns anos, eu esbarrei nesse ótimo conselho de Chuck Palahniuk, autor do Clube da Luta. O interessante é que, ao contrário de muitas outras dicas para escritores que a gente vê por aí, essa é uma dica prática. Aplicando-a na nossa escrita, realmente pode nos ajudar a lapidar nosso estilo. Leia o texto completo

De agora em diante — pelo menos pelo próximo meio ano — você não poderá usar “verbos de pensamento”, incluindo: pensar, saber, entender, perceber, acreditar, querer, lembrar, imaginar, desejar e centenas de outros que você ama.

Essa lista também deve incluir: amar e odiar. E pode se estender a ser e ter, mas nós vamos chegar nesse mais tarde.

Em vez de fazer seus personagens saberem algo, apresente detalhes que permitam que o leitor saiba também. Em vez de fazer seus personagens quererem algo, descreva a coisa para que os leitores passem a querê-la também.

Para resumir, pare de utilizar atalhos. Apenas detalhes sensoriais específicos: ações, cheiros, gostos, sons e sensações.

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"EVITE VERBOS DE PENSAMENTO"

Escrita Criativa

Chuck Palahniuk

De agora em diante — pelo menos pelo próximo meio ano — você não poderá usar “verbos de pensamento”, incluindo: pensar, saber, entender, perceber, acreditar, querer, lembrar, imaginar, desejar e centenas de outros que você ama.

Chuck Palahniuk

Essa lista também deve incluir: amar e odiar. E pode se estender a ser e ter, mas nós vamos chegar nesse mais tarde.

Até mais ou menos o natal, você não poderá escrever: “Kenny se perguntou se Mônica não gostava que ele saísse à noite…”

Para resumir, pare de utilizar atalhos. Apenas detalhes sensoriais específicos: ações, cheiros, gostos, sons e sensações.

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"EVITE VERBOS DE PENSAMENTO" - CHUCK PALAHNIUK

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