10 Livros indispensáveis sobre Escrita Criativa
No livro “A Arte de Pedir”, de Amanda Palmer, a artista lança um desafio para todos nós: como podemos nos conectar verdadeiramente com os outros e fazer nosso trabalho criativo de forma significativa? Se essas questões já rondaram sua mente, se você já se perguntou “Será que estou sendo autêntico o suficiente?”, ou “Como posso fazer minha arte sustentável?” Se você já fez a si mesmo qualquer uma dessas perguntas, então este artigo é pra você.
Vamos ser sinceros: ser um criador de conteúdo é um negócio complicado, certo? É como se estivéssemos constantemente caminhando na corda bamba entre ser autênticos e manter uma marca pessoal; entre oferecer valor genuíno e pedir algo em troca; e entre nos conectar com nosso público e nos proteger da vulnerabilidade que isso implica.
Neste artigo, vamos explorar os ensinamentos e filosofias revelados por Amanda Palmer em seu livro, aplicados ao universo da presença digital e produção de conteúdo. Tocaremos em pontos como vulnerabilidade, engajamento comunitário, financiamento coletivo e a sempre complicada dança entre autenticidade e marca pessoal.
Se você está buscando orientação ou até mesmo um pouco de inspiração, fique com a gente. Vamos juntos desvendar como a arte de pedir pode ser a chave para uma carreira criativa mais autêntica e sustentável. Vamos lá?
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Aposto que você já se sentiu exposto ou vulnerável ao colocar seu trabalho criativo no mundo online. Você não está sozinho. Isso é uma parte enorme do jogo da criação de conteúdo, e quer saber? Não é algo de que você deveria fugir. Na verdade, a vulnerabilidade pode até ser o seu superpoder secreto.
É fácil entender por que muitos de nós têm medo de ser vulneráveis. A internet pode ser um lugar cruel, cheio de trolls e críticos armados até os dentes com teclados afiados. Mas, aí que tá: quando você abre o jogo e se mostra autêntico, você cria uma conexão genuína com seu público. A cantora e artista Amanda Palmer sabe disso como ninguém e aborda essa questão de forma brilhante no seu livro “A Arte de Pedir”.
Amanda Palmer não é estranha ao ato de se colocar lá fora. Quer seja através de sua música, suas campanhas de financiamento coletivo ou suas redes sociais, ela pratica a arte da vulnerabilidade de forma impecável. E o mais louco é que isso não só lhe trouxe uma comunidade de fãs leal, como também lhe permitiu financiar seus projetos de forma independente, provando que a vulnerabilidade pode, sim, ser um ativo valioso.
Mas como você pode se tornar a Amanda Palmer do seu nicho? Primeiro, entenda que ser vulnerável não significa ser um livro aberto 24/7. Significa ser honesto sobre suas experiências, seus falhanços e seus aprendizados. Está enfrentando um bloqueio criativo? Fale sobre isso. Teve uma vitória pequena, mas significativa? Compartilhe a alegria.
O ponto é que ser vulnerável ajuda a te humanizar em um mundo de robôs. E quando a gente se humanizada aos olhos do outro, gera confiança, lealdade e, sim, até mesmo dinheiro.
Na próxima vez que você hesitar em apertar o botão “publicar” porque se sente excessivamente exposto, lembre-se: sua vulnerabilidade é uma força, não uma fraqueza. Ela pode ser o que diferencia você em um mar de vozes online. Afinal, como Amanda Palmer nos ensina, pedir — seja ajuda, feedback ou apoio — começa com a coragem de sermos nós mesmos, com todas as nossas imperfeições.
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Ter uma comunidade engajada é essencial para qualquer produtor de conteúdo. E, nisso, Amanda Palmer é uma expert. Não apenas pela sua arte, mas também pela forma como ela se conecta com seu público. E não é só um “Oi, como você está?” nas redes sociais. É uma conexão real. Ela compartilha suas vitórias, suas derrotas, sua vida. E não só isso, ela escuta de verdade o que sua comunidade tem a dizer. Isso é engajamento comunitário em seu melhor.
Pode parecer clichê, mas numa era em que tudo é “curtido” e “compartilhado” em segundos, criar uma conexão real é ouro puro. Essa conexão não apenas mantém sua audiência engajada, mas também cria um grupo de defensores da sua marca que irão apoiá-lo não apenas com likes, mas vão apoiar seus projetos, confiar nas suas indicações, e talvez até participar de financiamento futuros.
Se você está obcecado apenas com o número de seguidores ou inscritos, está perdendo a essência. O que Amanda Palmer nos mostra é que o poder está na qualidade da comunidade, não na quantidade. Cada membro que se sente verdadeiramente conectado à sua causa é um potencial embaixador da sua marca.
No final das contas, o que Amanda Palmer faz de melhor é tratar sua comunidade como uma extensão de si mesma, como uma família. E, como qualquer bom membro da família, ela dá tanto quanto recebe.
Amanda Palmer é uma expert em criar uma relação recíproca com seu público. Ela não apenas dá sua arte e seu tempo, mas também recebe amor, apoio e até financiamento de volta. É um ciclo virtuoso de dar e receber. Mas como podemos aplicar isso no universo do conteúdo digital?
Já ouviu falar que “o melhor conteúdo é grátis”? Bom, essa filosofia está alinhada com a ideia de oferecer algo de valor ao seu público antes de pedir algo em troca. Isso pode ser um e-book, um tutorial em vídeo ou até mesmo um simples post de blog bem escrito. O objetivo é fornecer algo que resolva um problema, divirta ou eduque sua audiência.
Ok, você deu algo de valor. E agora? Agora é a hora de pedir. Pode ser um simples “curta e compartilhe se você gostou” ou algo mais substancial como “apoie meu projeto no Kickstarter”. O truque aqui, como Amanda Palmer tão bem ilustra, é não ter vergonha de pedir. Afinal, você já deu algo de valor e criou uma relação de confiança.
Neste cenário, sua moeda de troca não é apenas dinheiro. São curtidas, compartilhamentos, comentários e, claro, o engajamento contínuo. Cada um desses elementos alimenta o outro em um ciclo contínuo de dar e receber.
Amanda Palmer nos ensina que a reciprocidade é um dos pilares mais fortes para construir uma comunidade. Não se trata apenas de uma transação, mas de uma relação construída com base na confiança e no valor mútuo. Da próxima vez que você for criar conteúdo, pense no que você pode oferecer e no que você gostaria de receber em troca. Você pode se surpreender com o quanto sua comunidade está disposta a dar quando você faz o mesmo.
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Amanda Palmer é simplesmente a dona e proprietária de uma das mais bem sucedidas campanhas de financiamento coletivo da história! Isso mesmo, uma verdadeira rockstar do Kickstarter!
Em 2012, ela lançou uma campanha para financiar seu novo álbum e shows, com a meta de arrecadar $100,000. Resultado? Mais de $1,2 milhões arrecadados. É ou não é para tirar o chapéu?
O segredo número um de Amanda não está apenas em ter um produto sensacional para oferecer, mas em construir uma relação sólida com sua comunidade antes mesmo de lançar a campanha. Ela conversa, envolve e, acima de tudo, valoriza os fãs como partes integrantes do processo criativo. Ou seja, quando chegou a hora de pedir, já existia uma base forte e engajada pronta para apoiar.
Outro grande trunfo da Amanda é a transparência. Ela é super aberta sobre os custos envolvidos no projeto, mostrando exatamente para onde vai cada centavo. Isso não apenas aumenta a confiança como também faz com que os apoiadores se sintam parte do projeto, quase como co-produtores.
Vamos falar de brindes! Quem não ama um brinde, né? Mas a Amanda leva isso a outro nível. As recompensas oferecidas são não apenas tangíveis, como também emocionais. Desde downloads de músicas até jantares com a artista, ela sabe como valorizar cada dólar doado.
A magia de Amanda Palmer no mundo do financiamento coletivo está em criar uma experiência completa, que vai muito além da simples transação financeira. É um ambiente onde os fãs se tornam amigos e os amigos se tornam investidores emocionais no seu trabalho.
Se você é um frequentador das redes sociais, pode achar que autenticidade e marca pessoal são excludentes. Essa percepção é equivocada e ocorre porque costumamos associar “marca” com pessoas que se vendem como um produto seguindo as mesmas fórmulas prontas de todo mundo.
Por outro lado, tem muita gente na internet com marca pessoal forte e a gente nem percebe, justamente por se posicionarem como o que são: pessoas. E isso tem tudo a ver com autenticidade.
Todo mundo diz para ser você mesmo, certo? Mas, de um lado, temos o “você mesmo” que é multifacetado, imperfeito e, às vezes, controverso.
Do outro, temos essa versão polida e otimizada de “você mesmo”, que em geral é mais fácil de mostrar ao mundo. Ela pode ser um escudo eficaz contra críticas e cancelamentos, mas também pode ser uma máscara que nos distancia da nossa verdadeira essência e dos nossos seguidores.
Vamos falar de Amanda Palmer de novo, porque ela é um ótimo exemplo de como equilibrar autenticidade e marca pessoal. Ela é autêntica até o núcleo, mas também construiu uma marca forte que ressoa com seu público.
Ser autêntico e manter uma marca pessoal não são coisas mutuamente exclusivas. No final, um complementa o outro. Encontre o seu equilíbrio e você não só atrairá mais seguidores, mas também se sentirá mais realizado como criador.
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Antes de mais nada, vamos abordar o elefante na sala: o tabu de pedir ajuda. Parece que pedir é quase um pecado em nossa cultura, certo? Mas, como Amanda Palmer tão bem colocou, pedir é uma arte, e quando feito corretamente, pode ser uma coisa linda que une as pessoas em torno de uma causa comum.
Não adianta simplesmente pedir por pedir; você tem que ter um objetivo claro e tangível. Seja para financiar um novo projeto, expandir seu blog ou lançar uma série de vídeos educativos, certifique-se de comunicar esse propósito claramente. O mais importante aqui é o “porquê” por trás do seu pedido.
Em 2020, quando a pandemia bateu e o turismo acabou no mundo todo, eu me vi, do dia para a noite, sem minha principal fonte de renda. Precisávamos dar um jeito de atravessar aquele furacão e sair do outro lado ilesos para não precisar desistir do 360meridianos. Quando vimos que a situação ia se prolongar mais do que o esperado, começamos a pensar em uma campanha de financiamento coletivo para criar uma fonte de renda alternativa para o blog.
Foi então que surgiu o Clube Grandes Viajantes, uma comunidade de leitores que contribuíam de forma contínua e e, em troca, ganhavam um encontro mensal para discutir crônicas e escrita criativa com a gente e um livro raro de viagens em domínio público, reeditado por nós e diagramado de uma forma moderna, junto com um poster digital que poderia ser impresso e colocado na parede.
Muita gente entrou no Clube porque queria aprender mais sobre escrita de viagens, mas é inegável que parte significativa das pessoas contribuiu porque não queria que o 360meridianos acabasse. No final, conseguimos renda suficiente para manter toda a estrutura do blog funcionando durante a pandemia, incluindo pagamento de fornecedores e nossos INSS. Tudo isso graças à comunidade que construímos anos antes.
Crowdsourcing, ou financiamento coletivo, é uma das formas mais eficazes de pedir apoio no mundo digital. Plataformas como Kickstarter, Indiegogo e Catarse são ótimas para isso. A chave é oferecer algo em troca que seja tão valioso que as pessoas se sintam compelidas a contribuir. Pode ser um produto, um serviço ou até mesmo uma experiência única.
Se você já construiu uma comunidade online, não subestime o poder dessa rede! Utilize suas plataformas sociais para ampliar o alcance do seu pedido. Conte histórias, compartilhe atualizações e, acima de tudo, envolva sua comunidade no processo. Lembre-se, as pessoas gostam de fazer parte de algo maior!
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Primeiramente, respire. A rejeição é algo que todo criador de conteúdo vai enfrentar em algum ponto. Pode ser um não de um investidor, um cliente ou até mesmo do seu público. O importante é lembrar que o “não” é apenas uma resposta, não um veredicto final sobre o seu valor ou talento.
Amanda Palmer também teve sua cota de rejeições. Ela foi criticada, mal compreendida e até mesmo ridicularizada em alguns pontos da sua carreira. No entanto, ela não deixou que esses “nãos” a definissem ou a paralisassem. Em vez disso, ela os usou como degraus para o próximo nível.
Antes de ir para o modo de autodefesa, tente entender o porquê por trás do não. Às vezes, a rejeição vem com feedback importante que pode te ajudar a crescer e aprimorar seu trabalho.
Clichê, mas verdadeiro: às vezes, um “não” é simplesmente um “ainda não” disfarçado ou um “não aqui, mas sim em outro lugar”. O truque é não ver a rejeição como um bloqueio, mas como um desvio que pode te levar a oportunidades ainda melhores.
Lidar com a rejeição é difícil, mas é também uma parte inerente do caminho para o sucesso. E se Amanda Palmer conseguiu transformar seus “nãos” em degraus para algo maior, você também pode. O “não” é apenas o começo da conversa, não o fim dela.
A gratuidade sempre foi um assunto espinhoso no mundo da arte. Muitos artistas veem isso como uma desvalorização do seu trabalho. No entanto, como Amanda Palmer abordou em sua trajetória, oferecer algo gratuitamente pode criar um canal direto e emocional com seu público, o que pode ser inestimável.
Agora, falando de otimização para mecanismos de busca (SEO), o conteúdo gratuito é praticamente um casamento com essa estratégia. Por quê? Porque o Google adora conteúdo de qualidade e relevante. E quando você oferece isso gratuitamente, as pessoas tendem a compartilhar, linkar e interagir mais com o seu conteúdo, melhorando assim seus rankings.
O mesmo vale para o conteúdo de valor que você compartilha nas redes sociais. Oferecer sua arte ou conteúdo de graça cria um ciclo de reciprocidade. As pessoas são mais propensas a apoiá-lo de outras formas — seja por meio de doações, comprando mercadorias ou mesmo divulgando seu trabalho — quando você oferece algo de valor sem pedir nada em troca imediatamente.
Vamos ser honestos: todos gostamos de coisas gratuitas. E quando você oferece algo que é tanto gratuito quanto valioso, as pessoas não apenas consomem, mas também se tornam defensoras fervorosas do seu trabalho. Isso não apenas aumenta seu alcance, mas também fortalece sua comunidade.
Inteligência emocional é a habilidade de entender e gerenciar suas próprias emoções, além de reconhecer e influenciar as emoções dos outros. E não, isso não é algo fofo e abstrato; é uma habilidade prática que pode elevar seu conteúdo a novos patamares.
Amanda Palmer é um exemplo clássico de uma pessoa com alta inteligência emocional. Ela realmente entende seu público e sabe como criar uma conexão emocional com eles. Isso se chama empatia, e é um dos pilares da inteligência emocional. Quando você entende e atende às necessidades emocionais do seu público, eles são mais propensos a se engajar com seu conteúdo.
Claro, números são importantes, mas nunca subestime o poder da emoção. Às vezes, uma decisão aparentemente ilógica pode ser a mais sábia porque atende a uma necessidade emocional do seu público. Lembre-se de que são pessoas do outro lado da tela, não apenas números e métricas.
Ter inteligência emocional não é apenas bom para nossa vida em geral; é também uma ótima ferramenta para criar conteúdo que ressoa, engaja e até mesmo converte. Se você quer levar seu conteúdo a um próximo nível, comece a investir no desenvolvimento dessa habilidade.
Vários criadores de conteúdo têm usado essa habilidade de maneiras criativas e eficazes para financiar seus sonhos e projetar suas marcas. Vejamos alguns exemplos práticos que podem servir de inspiração:
Casey Neistat não é só um vlogger; ele é um contador de histórias. Ao invés de apenas pedir apoio financeiro para seus projetos, ele convida sua comunidade a fazer parte da narrativa. Casey usou o crowdfunding para transformar um armazém no que seria o “368” – um espaço colaborativo para criadores. E como ele fez isso? Contando uma história irresistível e mostrando os bastidores, fazendo com que cada doador se sentisse parte da jornada.
CGP Grey, um educador do YouTube, oferece conteúdo exclusivo para seus apoiadores no Patreon. Ele não se limita a pedir; ele oferece algo valioso em troca. De episódios extras até acesso antecipado, Grey entende que a relação é de troca mútua.
Tim Ferriss usa sua plataforma para fazer sessões regulares de “Pergunte-me Qualquer Coisa” (AMA, na sigla em inglês), onde ele abre o jogo sobre suas estratégias de vida, produtividade e mais. Não é diretamente um “pedido”, mas ao abrir espaço para perguntas, ele está pedindo engajamento – algo que Tim valoriza tanto quanto o apoio financeiro.
Lembra do jogo indie “Jogada Final”? Ele não só alcançou sua meta de financiamento, como a ultrapassou em 200%. O segredo? Os criadores usaram uma narrativa bem feita para descrever não apenas o jogo, mas o processo emocional de sua criação. Eles pediram apoio, mas também compartilharam os altos e baixos do processo.
Joshua Fields Millburn & Ryan Nicodemus, conhecidos como Os Minimalistas, oferecem uma perspectiva única sobre a vida, enfatizando menos consumo e mais significado. Eles pedem apoio através de seu podcast e livros, mas de uma maneira que alinha com sua filosofia: sem excessos, apenas o essencial para continuar a criar.
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